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O SALMO 85 E OS PARALELOS COM A TEOLOGIA DA ALIANÇA (berît):
– Restauração do povo de Deus onde fidelidade, justiça e paz se encontram em
um vínculo de promessas e compromisso recíproco

Este estudo explora a relação entre o Salmo 85 e a Teologia da Aliança (בְּרִית berît), destacando como o salmo reflete a dinâmica da aliança divina com Israel. A aliança é apresentada como um pacto baseado em promessas, fidelidade e compromisso mútuo, envolvendo elementos como perdão, restauração e bênçãos condicionais à obediência. O Salmo 85 pode ser dividido em três blocos litúrgicos: passado (vv. 1-4), que relembra a fidelidade de Deus na restauração de Israel; presente (vv. 5-8), com um clamor por renovação e misericórdia; e futuro (vv. 9-14), que expressa uma dupla perspectiva: na visão pós-exílica imediata, representa a esperança de restauração nacional e prosperidade após o retorno a Jerusalém; na visão messiânica mais ampla, antecipa o cumprimento escatológico da aliança através do Messias.

Esta esperança bipartida se manifesta na metáfora poética de “justiça e paz se beijaram” (v. 11), simbolizando tanto a reconciliação histórica pós-exílio quanto a reconciliação definitiva entre Deus e a humanidade através do Messias. O estudo, também, ressalta a conexão entre a aliança e a posse da terra, enfatizando que a fidelidade divina supera a infidelidade humana.

Assim, o Salmo 85 revela que a aliança é sustentada pela graça divina, mas requer resposta fiel do povo, apontando para a consumação da aliança na cruz e ressurreição, onde justiça e paz se encontraram definitivamente.

 

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